quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O Vaginismo Nele


Já faz algum tempo venho adiando essa postagem.
Achava que ainda não entendia o bastante para postar mas agora acredito que estou numa fase mais consciente para divagar sobre o tema:
quando o vaginismo atinge nossos amados.

Sou casada há 1 ano, mas já estamos juntos há 10 então nossas tentativas de vida sexual começaram há algum tempo. Como expliquei anteriormente nossa educação religiosa foi rigorosa, principalmente a minha, então essas tentativas demoraram um bocado para acontecer e quando aconteceram...bem, não foi exatamente como imaginávamos que seria.
Claro que na minha cabeça beata da época imaginei milhares de motivos para aquela dificuldade e cheguei a acreditar sim, que depois de casada tudo se resolveria, eu teria liberdade e privacidade para tentar e tudo ficaria magicamente resolvido, porém antes mesmo do casamento acontecer descobri o motivo que me impedia de "deixar acontecer" e tudo foi se encaixando.
Meu esposo era virgem quando nos conhecemos e imagino que esse fato por si influenciou muito na paciência que ele sempre demonstrou com o meu vaginismo.
No começo eu achava super fofo, romântico até, mas só quando eu senti uma necessidade maior de auxílio, de iniciativa por parte dele, foi que a fofura ficou de lado e a urgência me atingiu.
Claro que eu sei que, o problema sendo em mim, a maior interessada precisa ser eu mesma e não sei se outras mulheres pensam o mesmo, mas eu sempre senti necessidade de alguém firme ao meu lado, alguém que tomasse a frente e me ajudasse de forma eficaz.
A fisioterapeuta fez o que pôde, a terapeuta também, mas a pouca experiência e comodismo do meu esposo afetaram diretamente
meu pouco interesse em vencer o problema.

Há um tempo atrás tivemos uma conversa franca sobre isso e a resposta que ouvi dele ligou um botãozinho de alerta dentro de mim, mas também me fez entender o que ele pensa de verdade. O que ele disse? Que se eu não conseguisse me livrar do vaginismo para ele estava tudo bem, que o jeito que nós encontramos para nos saciar sexualmente estava ótimo e que eu não precisava ficar me magoando só
pra tentar agradá-lo.
BUM! Minha cabeça explodiu!

Se eu tivesse, sei lá, 15 anos de idade acharia aquilo uma verdadeira prova de amor, mas infelizmente não é assim que minha cabeça de mulher amadurecida
compreende os fatos.
Ora, não está bom! Eu quero me sentir mulher por completo, quero vencer uma barreira psicológica que me diminui tanto e o mais importante, quero ter filhos.
Não quero entrar no grupo de vagínicas que engravidam por meio de inseminação e precisam optar por cesariana por medo do parto normal. Como ficaria minha cabeça?! Muito pior, com certeza.
Honestamente falando não sou a mulher mais interessada do mundo, procrastino sempre que posso a busca efetiva pela cura e percebi o quanto isso afetou meu esposo: ele se tornou vagínico também.
O interesse dele por sexo, que de acordo com sua idade e saúde deveria ser bem maior, acabou refletindo o meu próprio interesse. Anos e anos de frustração se acumularam e mudaram drasticamente nossa vida sexual já tão limitada. Não digo que somos castos, oh não, temos nossos meios de "alívio", mas qualquer pessoa normal tem desejos naturais e eu também os tenho e o fato de não poder saciá-los normalmente não quer dizer que eles não voltem.

Como fonte de pesquisa e ajuda consegui fi-nal-men-te comprar o livro da Linda Valins, Quando o Corpo da Mulher Diz Não ao Sexo: Compreendendo e Superando o Vaginismo. Ele não é mais impresso então a única forma de adquirir é procurando loucamente em sebos e livrarias antigas. Toda vez que eu encontrava uma cópia dava algo errado mas recentemente consegui um na Estante Virtual (e graças a nossa linda amiga Anne, do blog Vencendo o Vaginsimo, temos também a possibilidade de fazer o download do livro que ela comprou, escaneou e disponibilizou para solicitação aqui). Pretendo escrever um post sobre minhas impressões do livro mais pra frente, então vou só explicar que através dele e lendo mais sobre a forma como o vaginismo costuma afetar os parceiros de mulheres vagínicas passei a ver as reações do meu marido sob uma luz diferente. Ele também sente medo, em sua cabeça ele é o dono da parte do corpo que tenta me "machucar" a cada tentativa de relação e o "co-responsável" por essas tentativas acabarem em frustrações. Não deve ser fácil amar uma vagínica.
Pra nossa sorte temos hoje na internet os relatos corajosos do Marcelo Adamus, responsável pelo blog Cartas de Um Marido Vaginista, disponível na listagem de blogs ao lado e que aconselho para leitura. Nele o Marcelo abre francamente os medos e anseios do que é conviver com uma mulher vaginísmica (termo que aprendi no livro) e imagino como meu próprio marido divagaria sobre o tema se gostasse de escrever, mas ele não gosta então minhas noções sobre ele
se baseiam mais nas conversas que temos.

O que resolvi? Que eu preciso incentivá-lo. Sim, já me vitimizei demais, já perdi tempo demais choramingando e buscando no meu marido e nas profissionais que me auxiliaram o milagre, que percebi, só vou alcançar por mim mesma. Não existe um botão que se aperte para solucionar um problema psicológico e mesmo que ele existisse, é um tipo de mecanismo que eu só encontraria
se buscasse de verdade dentro de mim.
Adiei sim, minha cura, mas sou adulta o bastante pra enxergar minha fraqueza e procurar armas para vencê-la. Só preciso mudar um pouco mais a forma como lido com minhas limitações, jogar uma luz sincera sobre elas, conhecê-las sem medos e finalmente combatê-las francamente.
É o que pretendo para mim e desejo para todas nós: forças, lutas, vitórias.

Um feliz e corajoso 2014 para nós!


18 comentários:

  1. Thai, tem algum e-mail para que possamos nos falar?
    Obrigada.
    V.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Quero ler o blog do Marcelo mas não consegui... será q ele tem q liberar pra eu conseguir ler?!

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    2. Pois é, Thaissol, percebi que agora só dá pra ler se for convidado. Uma pena...

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    3. Thai Soma e Thaissol,
      passo apenas para desfazer a imagem antipática que eu possa ter sugerido ao tirar o blog do ar. Pois foi isso o que eu fiz, e embora as tentativas de acesso remetam ao pedido de senha, a minha intenção não foi limitar o acesso a alguns convidados e excluir todos os outros interessados. Tirei o blog do ar por uma necessidade pessoal de me dedicar a outras coisas por enquanto, já que até então não conseguia me desligar do blog no meu tempo livre. Peço que compreendam as minhas razões e, caso alguém queira ser avisado se eu retomar o blog, pode se comunicar comigo através do meu blog ainda ativo, o vaginismodaaz (Botão de Rosa).
      Outra hora eu comento o seu post Thai Soma.
      Abraços...

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    4. Marcelo, realmente imaginei que fosse preciso solicitar para continuar acompanhando o blog, mas compreendo que precise se ausentar para cuidar de sua vida e me coloco à disposição caso precise de ajuda em algo. Vou ficar de olho no Botão de Rosa e desde já desejo tudo de melhor, que seu 2014 seja realmente abençoado e feliz.
      Um grande abraço!

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  3. Oi, V.
    O e-mail é curada2013@gmail.com
    Seja bem vinda!

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  4. Oi Thai Soma,
    hoje volto para comentar o seu post, tentando resumir as minhas reflexões do blog que tirei do ar.
    De um modo geral, acho que todas as atitudes de um parceiro criam a energia que será a fonte diária do casal. E se isso acontece, por exemplo, nos assuntos mais rotineiros, com maior razão acontece quando o assunto é o sexo. Esse tema tende a esconder muitos medos exatamente pelo modo como somos ensinados a lidar com ele. Então, acho que a falta de iniciativa sexual do seu marido não só é um reflexo do seu vaginismo (que para ele é motivo de insegurança e desconforto), como também é reflexo da nossa cultura. Porque parece-me que o homem que não quer representar o típico modelo machista é obrigado a tirar a importância da sexualidade. E embora eu entenda que você não aceite essa passividade dele, parece evidente que essa postura foi a forma que ele encontrou para respeitá-la e amá-la como você é, já que, seja como for, a responsabilidade pela cura é sua. No blog que tirei do ar eu contei que eu me sentia desconfortável em cobrar que a minha esposa se tratasse, e precisei de alguns anos para aprender como fazer isso de um modo positivo para mim e para ela. O método que funcionou para nós foi o diálogo franco sobre o que nos estimulava sexualmente. Fizemos muitas descobertas e aos poucos fomos brincando com o sexo (com o que você chamou de "desejos naturais que voltam porque não podem ser saciados como imaginados"), que assim se tornou um tema mais leve. Esse processo foi paralelo ao tratamento do vaginismo (psicoterapia, fisioterapia pélvica-vaginal, dilatadores-pepinos...), já que o próprio tratamento parecia exigir o nosso amadurecimento sexual.
    Portanto, acho que a conversa sobre sexo é essencial. Ela ajuda a compreender a importância da iniciativa sexual para que o parceiro se sinta desejado, e para que a mulher com vaginismo se sinta motivada a superar seus bloqueios.
    De um modo geral, gosto de pensar que, se o sexo é uma forma de amor, a melhor regra é "dar sem esperar receber em troca".
    Por isso, é muito bom que você esteja assumindo a responsabilidade pelas iniciativas sexuais. Isso é essencial para mudar a dinâmica sexual de vocês, porque de resto parece que o seu marido tem muito amor por você. Lembre-se que o comodismo dele pode ter outros nomes, como respeito, consideração e cuidado para não cobrá-la por algo que você ainda não conseguiu superar. E lembre-se que os bloqueios da sexualidade estão na cabeça da gente.
    Abraços...

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    1. Marcelo, como esperado sua resposta à minha postagem me deu muito o que pensar, então decidi fazer uma reflexão de toda esta situação a respeito do meu marido lendo suas palavras para ele. Tivemos uma boa conversa, eu me abri e pedi que ele fizesse o mesmo, eu queria entender o que se passa no coração dele a respeito do meu vaginismo e o porquê de ele não me impulsionar mais pela cura como eu sempre quis.
      O fato é que nem ele mesmo tinha chegado a uma conclusão sobre o que sente nisso tudo e eu pedi que ele pensasse no assunto. A conversa se estendeu para outros pontos do nosso casamento e foi muito proveitosa.
      De uma forma ou de outra eu pretendo mesmo buscar meus caminhos, mas deixei claro que preciso desse interesse dele para me dar segurança, a motivação que você citou.
      A terapeuta havia me falado sobre trazer leveza ao tema sexo, mas confesso que também me acomodei e isso pode ter atrasado meu processo, ou quem sabe, essa espera tenha sido um gatilho para essa nova fase de determinação.
      Enfim, mais uma vez agradeço suas palavras em meu blog, é importante ter a opinião de um homem, de uma pessoa que está do outro lado, que compreende bem as dores de um casal atingido pelo vaginismo e que sabe se expressar tão bem.
      Queria aproveitar e dizer que notei suas reticências nos finais das respostas e posso estar enganada, mas senti uma certa melancolia... mas da forma que for e não importa o motivo que tenha te levado a fechar o blog, quero que saiba que estou à disposição para ajudar no que puder, nem que seja só para ouvir. Você sempre nos ajudou bastante expondo sua experiência, desejo tudo de melhor, sempre.
      Um grande abraço!

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    2. Thai,
      que alegria saber que as minhas palavras estimularam não só reflexões como também uma conversa com o seu marido. Espero que ele não tenha se sentido julgado, mas o fato é que falei de mim enquanto traçava uma hipótese para ele. Pois no início do meu relacionamento eu descobri que tinha muitos bloqueios sexuais, que talvez eu ainda tivesse se não precisasse ter me libertado para ajudar a minha esposa a superar o vaginismo. O desinteresse pelo sexo também foi uma fase da minha evolução sexual, em momentos em que eu não sabia como ser o homem que ela precisava que eu fosse ou exatamente por ser o homem que era possível ser diante da restrição imposta pelo vaginismo (já que um modelo machista de homem deixaria o casamento em segundo plano).
      O início da minha evolução foi uma conversa bastante desconfortável sobre sexo. A sensação foi de perder o chão, de um muro que não poderia cair sem estrondo. Foi mais ou menos como um interrogatório em que eu queria saber tudo sobre o desejo sexual dela, e foi motivado por uma crise de confiança no nosso relacionamento. Olhando para trás, acho que essa conversa foi essencial para todo o resto, e acho que ela não teria acontecido se fosse para ser agradável. De lá pra cá aprendi não só a me expressar e a aceitar o desejo dela, como descobri um grande estímulo em falar o que sinto e ouvir o que ela sente. Isso nos aproximou, nos provocou sexualmente e a cada conversa os aspectos positivos superavam um pouco mais os negativos, que resumo como a insegurança diante do desejo do outro. Aos poucos a apreensão deu lugar à leveza das brincadeiras, com a espontaneidade anterior à repressão que a nossa educação inoculou.
      Atualmente a nossa principal dificuldade é a rotina, o que exige de qualquer casal criatividade para reinventar a dinâmica de convivência e para surpreender um ao outro. Mas também a conversa sobre sexo é um importante antídoto para a falta de libido e de iniciativa sexual, porque é na nossa cabeça que o sexo precisa estar sujeito a uma série de condições favoráveis, de circunstâncias permissivas, de contextos socialmente adequados.
      Acho que isso é uma camisa de força para a nossa realização sexual, já que é muito raro que um casal esteja predisposto exatamente da mesma maneira para o sexo, ainda que a energia entre os parceiros seja muito parecida. Por isso, acho que se entregar ao desejo do outro implica realiza-lo para além do medo de ser julgado, para além da imagem que temos de nós mesmos e do outro. Acho que esse pode ser o território dos “desejos que voltam...”, um território que todo parceiro que ama quer ocupar. Mas entre querer e fazer há uma grande distância quando somos condicionados culturalmente a agir de acordo com certos padrões. A liberdade sexual (viver o sexo com naturalidade e sem repressão) pode depender de quebra-los, e por isso eu escrevi que os bloqueios da sexualidade estão na cabeça da gente. No meu casamento já avançamos muito, mas de certa forma ainda temos muito a avançar em se tratando de vida sexual. Seja como for, acho que essa libertação é uma coisa que só um pode fazer pelo outro, como se cada parceiro tivesse a chave que libertará o outro antes de poder libertar-se a si mesmo. Daí o sentido de “dar para receber”, admitindo o sexo como uma forma de amar. Uma forma de amar mais ampla do que o amor conjugal e as suas formas específicas, que em geral minimizam a importância do sexo no contexto das representações sociais.
      Abraços...

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    3. Marcelo,
      Ele não se sentiu julgado de forma alguma, disse que foi bom ler palavras de outro homem que vive (viveu) uma situação parecida porque ele mesmo ainda não consegue explicar como se sente em meio a tudo isso.
      Sabe, sou muito grata porque, mesmo ele não tendo tantas iniciativas (até agora) quanto eu gostaria, meu esposo é um homem tranquilo, doce e paciente. Talvez o mesmo comodismo que o impediu de agir mais tenha nos ajudado a evitar uma crise caso ele se impacientasse e me cobrasse rapidez na cura.
      E estou buscando essa cura de verdade, hoje chegaram meus dilatadores (sobre os quais pretendo escrever um post) e vou começar a usá-los assim que estiver nessa parte no livro, quero dar um passo de cada vez. Ah, consegui marcar uma consulta com uma psicóloga no fim do mês, vou lá ver se ela sabe algo sobre o tema vaginismo e pode me ajudar, mas em caso negativo vou continuar procurando.
      A rotina... a gente cresce ouvindo que todo relacionamento amoroso uma hora enfrenta a rotina e que devemos enfrenta-la da mesma forma que a enfrentaríamos num relacionamento de amizade, com leveza e jeitinho. Acho que as coisas tendem a ser mais complexas, mas por mais utópico que pareça, precisamos acreditar que o tempo e amor nos ensinarão a superar esses pequenos contratempos, afinal, vamos pensar bem, se conseguimos sentir os efeitos da rotina em pleno século XXI como deveria ser com nossos pais e avós, sem tantos recursos de “distração” a dois?! Confiança, em você, nela, em vocês dois. Pretendo seguir nessa linha do lado de cá também.
      Fico daqui lutando pelo meu casamento e torcendo para que o seu descubra novas formas de fazer florescer seu jardim.
      Um grande abraço!

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  5. Amei seu blog ! Estou em "em busca da cura" também :/ mas chega uma hora que me sinto tão anotmal, um bicho de sete cabeças :/

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    1. Com o mundo em que vivemos, flor, raro é achar alguém normal de verdade. Todos tem seus problemas a enfrentar, mas como não os conhecemos achamos que eles não existem. Sejamos fortes!

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  6. Ola meninas meu nome é Daiana, como é bom encontra blogs que falam sobre esse assunto, pq eu me sinto diferente de outras mulheres como se eu fosse meia mulher , ninguem sabe sobre que eu tenho vaginismo só eu e meu marido e sofro muito com isso , as vezes fico brava pq quero tenta, mas e ele fica com medo de eu me machuca , e depois com isso acaba agravando, eu acabano teno mas medo, namorei 5 anos e ja sou casada 3 anos , e isso me deixa muito triste pq ja se faz 8 anos juntos e ate hj sou virgem , eu e ele agente tem o jeito de nos satisfazer , e eu acho por agente te arruma um jeito de nos satisfazer, nos meio que esqueceu de tenta e buscar ajuda nisso, ja fui em uma ginecologista falei pra ela, ela falo nossa vc demoro td isso pra busca ajuda, ela me examino falo que a minha vagina era td perfeita e quera eu so tomar um vinho que talvez eu me soltaria mas , e falo pra mim volta la depois de 1 mes mas nunca mas voltei , e eu ja tenho 24 anos e penso em ser mãe com 25 anos, mas ai eu penso como preciso perde a minha virgindade, meu marido fala que não é pra mim se preoculpa que agente vai tentando as pouco, mas isso me deixa mal principalmente quando tentamos e eu acabou não conseguindo ,tenho vergonha de ir em outro medico e fala disso , mas vou continuar tentando eu meu marido , essa é um pouco da minha historia meninas

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    1. Olá Daiana, tenho vaginismo a 15 anos, tbem sempre me senti inferior a outras mulheres, passei em GO que apenas me aconselhavam a tomar vinho e relaxar, como se fosse facil assim..., uma médica teve a coragem de me dizer que se eu não conseguisse relaxar ele deveria me pegar a força..## Enfim, isso só atrasou meu tratamento certo pois iniciei com fisioterapia uroginecologica e é incrível as mudanças que ocorreram, pois parecia que havia um muro na minha básicas, simplesmente nada entrava, agora em apenas 7 sessões ela já conseguiu introduzir uma protese peniana em tamanho real e acredite não direi nadinha..... Acredito que minha cura esta muito breve, então deixo a dica, procure uma fisioterapeuta uroginecologica eu passo com a Dr Debora Pádua ela é fantástica, extremamente competente e os resultados hiper rápido...bjs e bamos consegiir..# eucreio!!

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  9. Olá! Li seu blog e gostei muito, parabéns por ajudar muitas mulheres com as suas experiências! :D
    Eu tenho o mesmo problema que você, e ninguém sabe exceto eu e meu marido. A gente é casado desde de dezembro (ou seja, um ano) e recentemente, eu estava menstruada, e advinha? O pênis entrou, o sangue serviu como um lubrificante. Eu senti e vi o pênis dele entrar. Só que quando terminamos, ele disse que não tinha certeza se entrou porque, segundo ele, ele sentiu a mesma sensação de estar esfregando o pênis na área exterior da minha vagina, mas eu tenho certeza que entrou, eu senti. Doeu enquanto eu estava nervosa, e de repente, meu corpo simplesmente relaxou. Depois de um tempinho a dor foi diminuindo, mas ainda ficou dolorido (provavelmente pelo fato de ter ficado tensa no começo). Não sangrou, porém eu já havia sangrado numa tentativa anterior. Eu fiquei muito feliz, mas esse depoimento do meu marido me desanimou, me deixou pior do que eu já estava antes, aí quando fomos fazer novamente eu não consegui. Ontem eu tentei inserir o dedo, e consegui (antes não conseguia). Inseri também o cabo de um pincel (sem a vassourinha do pincel rsrs), e deu certo, nem doeu. Depois disso eu não tentei com ele de novo, tenho medo do que está por vir, do que vai acontecer se eu tentar. Ele é tão acomodado quanto o seu marido, não liga, diz que já está conformado, e que podemos ficar a vida toda sem fazer que ele não se importa. Porém, que tem a certeza que um dia faremos. Meio contraditório, né? rsrsr Eu acho que o motivo de eu ter isso é a educação que eu tive, minha mãe me botava medo, dizia que homens não tem sentimentos, e que todos eles usam as mulheres como objetos. Na escola, ainda pré-adolescente, eu não tinha amizades do sexo masculino, eu tinha repulsa e medo ao mesmo tempo, até hoje eu tenho vergonha de conversa com homem, fico vermelha com qualquer que seja o assunto.
    Desculpe o texto longo, é que eu não tenho com quem conversar sobre o assunto. Obrigada se leu até aqui, continue informando as pessoas com o seu blog, beijos! :3

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