domingo, 18 de agosto de 2013

Perdão, Hipnose e Paciência


Preciso começar pedindo perdão por essa sumida básica do Blog.
Honestamente não sou muito disciplinada (e sei que deveria ser porque isso ajudaria bastante minha vida, em todos os sentidos), então entre faculdade apertando com matérias novas, viagens em família para interior e trabalho exigindo cada gota de energia que poderia existir em mim, fiquei esgotada e abandonei esse meu pequeno diário. Perdão.
Confesso que talvez não me animasse a voltar a escrever se não percebesse pelos comentários que outras pessoas se interessaram por minha história e então confirmei essa sensação que sempre tive da importância do apoio, por menor que seja.
Obrigada, meus amores!

Não sei se disse a vocês que minha terapeuta havia me sugerido algumas sessões de Hipnose para entender o que houve comigo, para vencer essa barreira e me sugestionar com frases novas, de recuperação, força e etc. Resolvi tentar, até porque depois da consulta com minha gineco descobri que meu hímen não foi rompido, então ou o safado do vizinho que me abusou na infância não chegou a inserir o pênis ou só fez algo com o dedo e não rompeu a membrana.
Minha terapeuta queria regressar até essa fase pra descobrir o que realmente havia acontecido. 
Mas gente, preciso ser honesta com vocês em alguns pontos:
1. Nunca fui de acreditar muito nessas coisas, até acho que alguém possa me sugerir algo num estado calmo de minha mente e tal, mas me fazer reviver toda a situação como se fosse hoje... Sei lá, tive medo de que meu ceticismo me bloqueasse e a sessão desse em nada;
2. Money. Não é nada barato deitar num sofá confortável e deixar que alguém te leve a um estado de hipnose, mesmo. Claro que pra mim é caro porque não sou rica, se fosse talvez não achasse isso tudo (ou talvez sim, porque a maioria dos ricos que conheço são mais econômicos que eu hehe).

Então, resolvi que, já que ia gastar, pediria a ela que ao invés de regressão, me levasse a um estado alfa (estado de consciência de profundo relaxamento, em que a mente torna-se aberta) e tentasse me sugestionar com mensagens positivas e que me ajudassem a enfrentar o vaginismo de frente. Ela me atendeu.
E aí, claro, veio outro problema básico: sou inquieta.
Imagino que vocês pensem: "poxa, essa garota também, hein?!"
Mas é, não sou do tipo que consegue ficar quarenta minutos quietinha que nem tábua de passar, então depois de uns trinta minutos de sessão comecei a ficar angustiada e ela precisou ir finalizando aos poucos.

Foi legal? Claro! Ela me fez visualizar minha cura e isso meu deu uma sensação boa, de paz, trouxe amor ao meu coração, mas já tinha deixado claro que a hipnose não era nenhum milagre, apenas mais um canal de tratamento e realmente, não foi. Como não posso bancar mais sessões e muito menos aderir ao pacote, decidi estudar, por minha conta, uma outra ferramenta que se mostrou bastante útil: a auto hipnose.
Mas disse falo em outra postagem porque esse aqui já ficou longo demais.

Ah, estou montando uma coisa pra vocês que acredito que vão gostar. É algo do tipo deliciosa ajuda.

Beijinho